Governança Clínica: conceito internacional ajuda a ampliar qualidade e segurança na assistência

No final do mês de setembro, o Tacchini Sistema de Saúde começou a colocar em prática seu projeto de Governança Clínica, um modelo de gestão que busca padronizar uma série de ações ligadas aos cuidados com o paciente. O objetivo é estabelecer um ciclo contínuo de melhorias, ampliando a segurança e a qualidade dos atendimentos. 

O conceito começou a ser adotado pelo sistema de saúde inglês, conhecido como NHS, e tem se espalhado pelas principais instituições de saúde do mundo. A Governança Clínica é trabalhada em grandes hospitais da Europa, dos Estados Unidos e nos últimos anos tem ganhado espaço também no Brasil. 

Estrutura no Tacchini 

No Tacchini Sistema de Saúde, a Governança Clínica foi estruturada a partir de quatro pilares: Qualidade e Segurança, Gestão Assistencial, Desenvolvimento de Pessoas e Ensino e Pesquisa. Em cada um deles, foram estabelecidas ações práticas baseadas em padrões internacionais de conduta, que são monitorados em tempo real a partir de auditorias clínicas, avaliação de riscos, monitoramento de indicadores de qualidade, entre outros recursos.

A governança clínica é um processo contínuo e sua execução é complexa, uma vez que envolve todos os profissionais de saúde, desde a equipe multiprofissional responsável direta pelo atendimento ao paciente até administradores e gestores, que dão suporte às ações e realizam o monitoramento constante dos balizadores de qualidade. Ou seja, o envolvimento de toda equipe é fundamental para gerar uma experiência positiva para os pacientes.

Uma das principais entusiastas do projeto é a Diretora da Divisão Hospitalar do Tacchini Sistema, Dra. Roberta Paulikevis Villas Boas, que se formou na primeira turma para Certificação em Governança Clínica e do Cuidado do Colégio Brasileiro de Executivo da Saúde (CBEXs). De acordo com ela, a formação ajudou a trazer subsídios para estruturação de um processo de revisão do organograma assistencial, além de aprimorar a visão sobre as formas mais eficazes de colocar o paciente e seus familiares no centro do cuidado. 

“Os processos assistenciais e de apoio são desenhados a fim de atender as expectativas, necessidades e preferências do paciente, melhorando não apenas os resultados do seu tratamento, mas sua experiência dentro da instituição”, completa.